sábado, 6 de junho de 2009

Sipam aponta redução no ritmo do desmatamento em reservas no Acre

Entre 2007 e 2008, devastação desacelerou 67,84%. Ainda assim, sistema mediu destruição de mais de 47 km² em 2008
A velocidade do desmatamento em reservas indígenas e unidades de conservação ambiental estaduais e federais no Acre caiu 67,84% da temporada 2006-2007 para a 2007-2008, aponta monitoramento realizado pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Segundo o
levantamento, as terras indígenas, que tiveram redução de 88,43% foram as que tiveram maior desaceleração.Ao todo, no último ano, foi registrada a destruição de 47,83 km² de florestas nos três tipos de reserva. Entre as unidades de conservação estaduais, a mais devastada no último ano foi a Floresta Antimary, que perdeu 7,28 km². A unidade federal mais destruída no
saiba mais mesmo período foi a Reserva Extrativista Chico Mendes (11,8 km²). Já a terra indígena mais desmatada no estado entre 2006-2007 e 2007-2008 foi a Kaxiwaná do Rio Jordão (1,07 km²). No total histórico acumulado, as reservas acreanas, segundo o Sipam, já perderam 1594,1 km² (pouco mais que a área do município de São Paulo. A Reserva Extrativista Chico Mendes, unidade mais desmatada entre todas as categorias no levantamento do Sipam, sofre com a criação de gado. No final do ano passado, uma fiscalização do Ibama tentou coibir a derrubada da mata para criação de gado na reserva.

Na época, o sindicato dos seringueiros que ali vivem argumentou que a criação de bois era necessária para complementar a renda, já que os preços dos produtos extrativistas - no caso, castanha e borracha – seriam muito baixos para a subsistência dos moradores.

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